De Darwin à... Nada!

Ó, como a fé é um belo sentimento!
Digo fé no seu sentido real: A confiança absoluta na verdade de algo, sem ter nenhuma prova. E digo belo com ironia, é claro.
Se ninguém na segunda metade do séc. XIX tivesse parado pra refletir mais racionalmente sobre as questões que sempre assombraram a humanidade (De onde viemos? O que somos? Para onde vamos? Porque estamos aqui?), imagine o senhor aonde é que nós estaríamos agora! Eu sinceramente não consigo imaginar nossa sociedade hoje em dia com os pensamentos de mais de duzentos anos atrás. Não consigo.
Fez parte da tal evolução de Darwin essas nossas indagações e nossas buscas por respostas convincentes em diferentes lugares. Faz parte da nossa evolução o ato de buscar as provas para tudo aquilo que vemos, ouvimos e sentimos.
Ah, o quanto as pessoas se enganam! Procuram eternamente respostas complicadíssimas pra questões elaboradíssimas em lugares refinadíssimo, quando na verdade as perguntas não fazem sentido, as respostas estão dentro de cada um e não é preciso sair de casa pra encontrar nada disso.
Sentem-se e leiam um bom livro. Qualquer um, desde que te leve para dentro de si, que te faça conhecer melhor como sua imaginação funciona, a que sentimentos você reage de maneira mais intensa. Leia! Se conheça! E depois, olhe no espelho e se faça novamente aquelas perguntas complicadas. Se tudo der certo, elas não serão mais tão complicadas. E, provavelmente, você vai perceber que tem todas as respostas, ou que pode tê-las.
Cada ser humano é um, e dentro de cada ser humano existem mais tantos outros, individuais como todos. O segredo é pensar dentro de si, ver dentro de si, para descobrir que nada é tão complexo (exceto as equações das aulas de matemática, é claro).

Senhor, como mudamos o assunto! Vamos voltar então a ti. Mas, pensando bem... A essa altura eu já desisti de entender a fé do ser humano. Acho que nasci incapaz de senti-la, em todos os sentidos. Não só religiosamente falando: Eu não consigo ter fé em nada. Tudo pra mim precisa de uma prova, de uma certeza, nada é totalmente confiável nesse mundo, pra mim. Assim sendo, não fazem sentido pra mim as pregações, as belas palavras dos padres ao domingos, os salmos, as tradições, nada disso. E, assim sendo, como posso eu dissertar sobre algo que não sinto e não entendo e jamais entenderei?

Ó, maldito desejo de escrever sobre o que quer que seja!

2 comentários:

Anônimo disse...

De Darwin ao infinito!!!

Ó, maldito desejo de escrever sobre o que quer que seja!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Chala disse...

Acho que compreendo seu ceticismo, estudo o Espiritismo, mas sinto que não fui abençoado pela fé em Deus, eu também necessito de provas.

Ao mesmo tempo a filosofia da religião que estudo me agrada e meu otimismo ajuda a querer acreditar, talvez daí vá nascer uma fé algum dia quem sabe.

Acredito que seja mais fácil de viver acreditando na própria vitória, não se deixando se levar por tal sensação.
A fé é um belo sentimento, que nos permite desligar-se dos resultados e nos atentarmos mais aos objetivos propriamente ditos, ao mesmo tempo, sendo tão preciosa, tal sentimento é difícil de ser obtido.

Não nos limitemos à fé divina, mas acreditemos mais em nós mesmo nos momentos difíceis, pois, logicamente, acaba ajudando na resolução dos mesmos.

Você escreve muito bem, parabéns pelo blog.

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